Livro O direito à preguiça, devo comprar? Ofertas, Menor Preço e Informações Gerais
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Histórico de Preços
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Desde descontos sazonais a promoções relâmpago, o registro apresenta um conjunto valioso de informações sobre as melhores oportunidades para adquirir o produto O direito à preguiça a preços mais acessíveis. Com base nesse histórico, os consumidores podem tomar decisões informadas e aproveitar ao máximo as ofertas disponíveis, otimizando suas compras e garantindo o melhor custo-benefício.
Tabela de Preços
Período | Preço | |
---|---|---|
Início | Fim | |
23/08/2023 | 02/09/2023 | R$ 34,50 |
03/07/2023 | 09/07/2023 | R$ 27,90 |
Informações Gerais
Os dados abaixo vão ajudar no seu processo de decisão. Você vai encontrar a categoria, fabricante, código de barras, análise e todas as informações gerais sobre o produto O direito à preguiça para que não lhe restem dúvidas.
1. Ficha Técnica:
2. Análise do Produto:
Análise do livro "O direito à preguiça" da Edipro
"O direito à preguiça" é uma obra clássica escrita por Paul Lafargue e publicada pela Edipro. O livro, originalmente lançado em 1880, tem como objetivo principal questionar e criticar a sociedade capitalista e o trabalho desenfreado que a acompanha. É uma leitura densa e provocativa que faz o leitor refletir sobre a importância do repouso e da ociosidade na vida contemporânea.
Logo de início, o autor desafia a noção de que o trabalho é algo intrinsecamente bom e necessário para a realização individual e social. Ele argumenta que o trabalho excessivo, que consome a maior parte de nossas vidas, resulta em exaustão física e mental, além de ser alienante e corrosivo para a criatividade e o espírito humano. Lafargue sugere que precisamos repensar nossa relação com o trabalho e reivindicar o direito à preguiça como uma forma de valorizar o tempo livre, a liberdade e a autenticidade.
O livro está organizado em quatro partes, cada uma abordando diferentes aspectos relacionados ao tema central. Na primeira parte, Lafargue analisa a história do trabalho e sua transformação ao longo dos tempos. Ele apresenta argumentos históricos e sociológicos para sustentar a sua visão de que o trabalho é uma imposição da sociedade para manter o status quo e a dominação das classes privilegiadas.
Na segunda parte, o autor examina as consequências negativas do trabalho excessivo na saúde e no bem-estar das pessoas. Ele ressalta que a sociedade capitalista nos leva a valorizar o trabalho em detrimento da vida, resultando em problemas como estresse, ansiedade e degradação da saúde física e mental. Lafargue também critica a cultura do consumismo e do materialismo, que são alimentadas pelo sistema de trabalho desenfreado.
A terceira parte do livro é dedicada a apresentar alternativas ao trabalho excessivo e à exploração capitalista. Lafargue enfatiza a importância da autodeterminação e da valorização das atividades que trazem prazer e satisfação pessoal. Ele propõe a emancipação do trabalho alienante e a busca por formas alternativas de viver, que valorizem mais a fruição da vida do que a acumulação de bens materiais.
Por fim, na quarta parte, Lafargue faz uma crítica contundente ao sistema educacional e à maneira como ele ensina a valorizar o trabalho como único caminho para o sucesso e a felicidade. Ele sugere a necessidade de reformar a educação para que se valorize a criatividade, o autoconhecimento e a busca dos próprios interesses, em vez de apenas preparar os indivíduos para serem mão de obra para o mercado de trabalho.
No geral, "O direito à preguiça" é uma obra extremamente relevante e pertinente para os dias de hoje. Lafargue oferece uma análise perspicaz das implicações negativas do trabalho excessivo e da busca desenfreada por produtividade. Ele desafia os conceitos arraigados da sociedade sobre a necessidade de trabalhar incessantemente e nos convida a repensar nossa relação com o tempo livre e a busca por uma vida mais equilibrada.
A Edipro fez um excelente trabalho ao publicar e disponibilizar esta obra para os leitores contemporâneos. A edição conta com uma excelente tradução, que permite uma leitura fluída e compreensível. Além disso, o livro traz uma introdução detalhada e notas de rodapé que enriquecem a compreensão do leitor e contextualizam o trabalho de Lafargue.
Em suma, "O direito à preguiça" é uma leitura indispensável para todos aqueles que buscam questionar as estruturas sociais e repensar a forma como vivemos e valorizamos nosso tempo. A obra de Lafargue é uma crítica contundente ao sistema capitalista e um convite para abandonar a cultura do trabalho excessivo em prol de uma vida mais equilibrada, autêntica e prazerosa. Recomendo fortemente a leitura deste livro.
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